DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DA ECONOMIA
Considerando que a economia tem por objetivo formular propostas a fim de resolver ou minimizar os problemas econômicos, atendendo, assim, as necessidades humanas e promovendo o bem esta de cada um, podemos entender que ela existe para tornar a nossa vida mais fácil. Para isso, ela busca combinar adequadamente os fatores de produção (Capital, Terra, Trabalho), de forma que estes fatores, que são escassos, sejam utilizados no pleno emprego.
A adequada utilização destes fatores propicia o bom andamento da economia gerando produção e emprego. Tendo em vistas que a renda de uma economia (ou país) é igual à produção realizada nesta economia, temos que a utilização dos fatores a pleno emprego implicara em renda suficiente para as pessoas efetuarem seus gastos. Enquanto todos os fatores estiverem empregados, a economia funcionará bem, entretanto, se houver ociosidade no emprego dos fatores de produção, poderá haver descontroles na economia, de forma que alguns problemas podem surgir, como, por exemplo, inflação, desequilíbrio das contas externas, má distribuição de rendas, etc.
Detectados estes problemas, os governos lançam Mao de políticas econômicas, que visam corrigir as deficiências encontradas. Estas políticas geralmente buscam resolver problemas específicos. Ocorre, contudo, que podem surgir conflitos ente os objetivos das políticas econômicas, uma vez que o “remédio” utilizado para um mau, pode provocar desarranjo em outros setores da economia. Assim, muitas vezes a política de juros adotada pode gerar inflação. Por seu lado uma medida de combate a inflação pode prejudicar o crescimento da produção, e assim por diante. Mesmo para a solução de um problema especifico pode se aplicar o remédio errado. Vejamos, Por exemplo, o caso da inflação.
Para a inflação, temos a Teoria Monetarista, que entende que a inflação é resultado da expansão de moeda no pais, provocada Por emissões que o governo realiza, com o fim de cobrir o déficit publico. Ou seja, o governo gasta muito, emite moeda para honrar seus compromissos e o excesso da moeda gera inflação devido ao aumento do consumo. Temos, também, a Teoria Keynesiana, que entende que a inflação ocorre, não em função do excesso de dinheiro na economia, mas sim em função da pressão que o aumento da demanda agregada faz sobre o mercado de fatores de produção, provocando aumento dos preços dos fatores. Esta teoria também pode ser chamada de “inflação de custos”.
Há, ainda, a Teoria Estruturalista, que entende que a inflação ocorre pelo fato de que há setores da economia que crescem mais do que os outros. Sendo assim, a renda gerada nos setores que cresceram mais pode provocar excesso de demanda nos setores menos desenvolvidos, implicando em desequilíbrio entre a oferta e a procura nestes mercados, conseqüentemente gerando inflação.
Percebemos, então, que a adoção de políticas econômicas, pelos governos, devem ser precedidas de um detalhado diagnósticos da situação, pratica que nem sempre tem sido respeitada. Contudo, vários instrumentos de política econômica estão a disposição dos governantes, como veremos a seguir:
A) Política fiscal, que se divide em política tributaria e política de gastos públicos. A
política tributaria age sobre a arrecadação. Relativa aos impostos, taxas etc...
Implica em maior despesa para o setor privado, quando o governo aumenta a carga
tributaria. Por outro lado, o governo pode, também, reduzir a carga tributária, como
incentivo a determinados segmentos produtivos. A política de gastos públicos de um
governo pode ser expansionista ou contracionista. Quando o governo disponibiliza
recursos para investimentos, gastos correntes, adota medidas de incentivo á produção
com recursos públicos, ele está adotando uma política expansionista, de maior gasto.
Quando ele adota medidas de restrição com os gastos, seja de investimento ou de
gastos correntes, estará empregando uma política contracionista.
B) Política Monetária que contempla as políticas de juros e crédito, atua sobre o volume
de dinheiro na economia (meios circulantes) e regula os depósitos compulsórios
recolhidos pelos bancos junto ao Banco Central.
C) Política Cambial e de Comércio Exterior, que rege as ações dos governos sobre o mercado de divisas e sobre a balança comercial, que contempla as importações e exportações.
D) Política de Rendas, que tem por objetivo adotar ,políticas salariais e medidas de ajuste, visando promover a melhoria da distribuição de rendas no país.
QUESTIONAMENTO:
O texto em referência nos mostra que a economia é bastante dinâmica. Ela exige a aplicação dos fatores de produção para gerar seu movimento e isso depende da ação dos empreendedores em investir na atividade econômica. Também vemos que o estado pode tomar ações através das políticas que lhe são pertinentes adotar.
OS defensores do liberalismo econômico defendem que a atividade econômica deve ser realizada somente através da iniciativa privada, não cabendo aos governos empenharem-se com a economia. Por outro lado há os que defendem que os governos devem participar da atividade econômica, sobretudo para que haja a regulação da economia, possibilitando a todos participarem dos resultados da economia.
Com base nas informações do texto, a sala deverá reunir-se em grupos e cada grupo responder se o Estado deve ou não participar da atividade econômica. Justificar a resposta com argumentos convincentes. Após a discussão em grupo, cada grupo deverá expor sua resposta com os devidos argumentos ( justificar a resposta).
Considerando que a economia tem por objetivo formular propostas a fim de resolver ou minimizar os problemas econômicos, atendendo, assim, as necessidades humanas e promovendo o bem esta de cada um, podemos entender que ela existe para tornar a nossa vida mais fácil. Para isso, ela busca combinar adequadamente os fatores de produção (Capital, Terra, Trabalho), de forma que estes fatores, que são escassos, sejam utilizados no pleno emprego.
A adequada utilização destes fatores propicia o bom andamento da economia gerando produção e emprego. Tendo em vistas que a renda de uma economia (ou país) é igual à produção realizada nesta economia, temos que a utilização dos fatores a pleno emprego implicara em renda suficiente para as pessoas efetuarem seus gastos. Enquanto todos os fatores estiverem empregados, a economia funcionará bem, entretanto, se houver ociosidade no emprego dos fatores de produção, poderá haver descontroles na economia, de forma que alguns problemas podem surgir, como, por exemplo, inflação, desequilíbrio das contas externas, má distribuição de rendas, etc.
Detectados estes problemas, os governos lançam Mao de políticas econômicas, que visam corrigir as deficiências encontradas. Estas políticas geralmente buscam resolver problemas específicos. Ocorre, contudo, que podem surgir conflitos ente os objetivos das políticas econômicas, uma vez que o “remédio” utilizado para um mau, pode provocar desarranjo em outros setores da economia. Assim, muitas vezes a política de juros adotada pode gerar inflação. Por seu lado uma medida de combate a inflação pode prejudicar o crescimento da produção, e assim por diante. Mesmo para a solução de um problema especifico pode se aplicar o remédio errado. Vejamos, Por exemplo, o caso da inflação.
Para a inflação, temos a Teoria Monetarista, que entende que a inflação é resultado da expansão de moeda no pais, provocada Por emissões que o governo realiza, com o fim de cobrir o déficit publico. Ou seja, o governo gasta muito, emite moeda para honrar seus compromissos e o excesso da moeda gera inflação devido ao aumento do consumo. Temos, também, a Teoria Keynesiana, que entende que a inflação ocorre, não em função do excesso de dinheiro na economia, mas sim em função da pressão que o aumento da demanda agregada faz sobre o mercado de fatores de produção, provocando aumento dos preços dos fatores. Esta teoria também pode ser chamada de “inflação de custos”.
Há, ainda, a Teoria Estruturalista, que entende que a inflação ocorre pelo fato de que há setores da economia que crescem mais do que os outros. Sendo assim, a renda gerada nos setores que cresceram mais pode provocar excesso de demanda nos setores menos desenvolvidos, implicando em desequilíbrio entre a oferta e a procura nestes mercados, conseqüentemente gerando inflação.
Percebemos, então, que a adoção de políticas econômicas, pelos governos, devem ser precedidas de um detalhado diagnósticos da situação, pratica que nem sempre tem sido respeitada. Contudo, vários instrumentos de política econômica estão a disposição dos governantes, como veremos a seguir:
A) Política fiscal, que se divide em política tributaria e política de gastos públicos. A
política tributaria age sobre a arrecadação. Relativa aos impostos, taxas etc...
Implica em maior despesa para o setor privado, quando o governo aumenta a carga
tributaria. Por outro lado, o governo pode, também, reduzir a carga tributária, como
incentivo a determinados segmentos produtivos. A política de gastos públicos de um
governo pode ser expansionista ou contracionista. Quando o governo disponibiliza
recursos para investimentos, gastos correntes, adota medidas de incentivo á produção
com recursos públicos, ele está adotando uma política expansionista, de maior gasto.
Quando ele adota medidas de restrição com os gastos, seja de investimento ou de
gastos correntes, estará empregando uma política contracionista.
B) Política Monetária que contempla as políticas de juros e crédito, atua sobre o volume
de dinheiro na economia (meios circulantes) e regula os depósitos compulsórios
recolhidos pelos bancos junto ao Banco Central.
C) Política Cambial e de Comércio Exterior, que rege as ações dos governos sobre o mercado de divisas e sobre a balança comercial, que contempla as importações e exportações.
D) Política de Rendas, que tem por objetivo adotar ,políticas salariais e medidas de ajuste, visando promover a melhoria da distribuição de rendas no país.
QUESTIONAMENTO:
O texto em referência nos mostra que a economia é bastante dinâmica. Ela exige a aplicação dos fatores de produção para gerar seu movimento e isso depende da ação dos empreendedores em investir na atividade econômica. Também vemos que o estado pode tomar ações através das políticas que lhe são pertinentes adotar.
OS defensores do liberalismo econômico defendem que a atividade econômica deve ser realizada somente através da iniciativa privada, não cabendo aos governos empenharem-se com a economia. Por outro lado há os que defendem que os governos devem participar da atividade econômica, sobretudo para que haja a regulação da economia, possibilitando a todos participarem dos resultados da economia.
Com base nas informações do texto, a sala deverá reunir-se em grupos e cada grupo responder se o Estado deve ou não participar da atividade econômica. Justificar a resposta com argumentos convincentes. Após a discussão em grupo, cada grupo deverá expor sua resposta com os devidos argumentos ( justificar a resposta).
